sábado, 1 de junho de 2013

Objetivos diferentes entre Jorge Jesus e os Jogadores


Já ninguém se recorda das inconstantes exibições de anos anteriores em que o clube chegava, quase sempre atrás do F.C. do Porto e na Europa a sua prestação era pouco mais de sofrível.

Quatro anos à frente dos destinos da equipa de futebol do Sport Lisboa e Benfica, o técnico Jorge Jesus revolucionou o futebol do clube. Podemos dizer que o investimento nestes quatro anos foi muito superior aos existentes em anos anteriores e por conseguinte, a qualidade dos jogadores aumentou consideravelmente. A verdade é que nestes quatro anos os adeptos do futebol assistiram a um jogo de qualidade. O seu Modelo assentava na verticalidade do jogo, com transições rápidas, pressão alta, sempre com muita intensidade em todos os momentos do jogo.

Para o adepto em geral, e os do Benfica em particular, ver um futebol ofensivo com jogadores de qualidade é sempre motivo de apreço e de elogio.

Então o que falha para em quatro anos só existir uma conquista do campeonato?

Como explicar os fracassos em termos de resultados? A sensação que se tem é de uma equipa forte na 1ª fase da época, fortíssima no meio da mesma e depois fraca no seu término.

Um treinador como Jorge Jesus sabe que o Futebol hoje em dia já não vive de ciclos de época. Que o importante é elevar os níveis da equipa e depois mante-los até ao fim. Sendo assim que explicação para os consecutivos insucessos nos finais de época?

A opinião dos adeptos do futebol centra-se no na gestão mal elaborada por parte do treinador e por esse motivo existir uma sobrecarga aos mesmos jogadores. Será apenas a fadiga o motivo?

Se analisarmos as exibições neste final de época para o campeonato, nos jogos com o Sporting, Marítimo, Estoril e Porto vemos um Benfica pouco audaz, de contenção e com intensidades mais baixas que o normal. Contudo, a mesma equipa, os mesmos jogadores nos últimos dois jogos da Liga Europa que coincidiram no tempo com os outros atrás referidos para o campeonato, deixaram uma imagem de entrega, de clareza tática, de frescura física e de intensidades altas.

O treinador sempre se referiu ao campeonato como o grande objetivo atingir. Será que o Principal OBJETIVO do treinador era o mesmo OBJETIVO dos jogadores?

Pelas exibições efetuadas nestes jogos referidos, diríamos que não.

Sendo assim, cai um pouco por terra a ideia de fadiga. Em minha opinião trata-se, sobretudo, de uma falha ao nível de comunicação, de definição clara e da Hierarquização dos Objetivos para a época.

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